bell notificationshomepageloginedit profileclubsdmBox

Read Ebook: Os Litteratos em Lisboa: Poemeto by Freitas A Ferreira De Mota Jer Nimo Da S Illustrator

More about this book

Font size:

Background color:

Text color:

Add to tbrJar First Page Next Page

Ebook has 72 lines and 7484 words, and 2 pages

Illustrator: Jer?nimo da S. Mota

OS LITTERATOS EM LISBOA

POEMETO

POR

A. FERREIRA DE FREITAS

ILLUSTRADO

POR

Jeronymo da S. Motta

BACHAREL NAS FACULDADES DE THEOLOGIA E DIREITO.

COIMBRA IMPRENSA LITTERARIA 1865

OS LITTERATOS EM LISBOA

POEMETO

POR

A. FERREIRA DE FREITAS

ILLUSTRADO

POR

Jeronymo da S. Motta

BACHAREL NAS FACULDADES DE THEOLOGIA E DIREITO.

COIMBRA

IMPRENSA LITTERARIA

AOS

IDEALISTAS LISBONENSES

O AUCTOR

A ti, meu caro Motta, agrade?o-te do cora??o o favor, com que annuiste ? illustra??o do--Poemeto--accedendo ao meu pedido, assim como ao dos outros amigos, que o mesmo te rogaram.

Ignoto Deo

INVOCA??O

Vem, tu, que a tantos gloria has dado e nome, De papoulas a minha fronte ornar. Vem tirar-me das varzeas do Mondego, E d?-me inspira??o, quero cantar.

Satellites d'um sol, sem vida e s?! Qu'esparge apenas moribunda luz, Como h?o de atravessar constella??es T?o ricas de fulgor, que mui seduz?!

N?o podem como as aves agoureiras, Cantar l? d'alta torre em noute escura, E dar a quem pertence o gonzo immenso, Que o futuro nos d? de luz t?o pura?!

Que importa o caminhar da vaga ardente? N?o vae ella nas praias repousar? Que importa, pois, tambem a luz d'um foco, Se vae n'outro mais forte a luz findar?

.....................................

Vamos, musa, por?m, a outros destinos, Mais franca seja, pois, nossa miss?o; Sub?mos pela escada do bom senso, Que importa a gargalhada d'um vill?o.

SIT-LUX

A MUSA--SALOIA

....................... ....................... .......................

Mons parturiens

O PARTO

Estendeu seu manto a noite; O sol escondeu o brilhar; As trevas s?o o que reinam; A luz perdeu-se pelo ar;

As estrellas que o ceu tinha Perderam todo o fulgor; Os echos emmudeceram; A terra n?o diz amor;

A corrente perdeu o brilho, Voltou ? fonte natal; As flores seccaram todas, Seccaram todas no val';

O sol escondeu a fronte, A lua seguiu-o tambem; Os astros se sepultaram Nas trevas que o mundo tem;

As aves j? n?o tem canto, Tem medo da solid?o; A terra j? n?o responde, N?o falla ? voz do trov?o:

? tudo negrura immensa, Ou cataclysmo infernal; Oh! ? ave que, perpassando, Nos trouxe o genio do mal...

...............................

Mas, emfim, l? vem cahindo Um espectro n'amplid?o; Oh! que formas nunca vistas Que elle traz! que negrid?o!

Tudo treme! n'esse instante Parece o mundo acabar; Ou j? o ceu que pouco a pouco Quer sobre n?s repousar.

Oh! que gritos! que solu?os Solta o filho junto ? m?e! Ao ver perto o grande abysmo, Que vem buscal-o tambem.

Tudo busca um doce abrigo... Querendo matal-o no ar; Mas o espectro vem descendo E mui suave em seu andar.

Add to tbrJar First Page Next Page

 

Back to top