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Read Ebook: Floresta de varios romances by Braga Te Filo Editor

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Ebook has 670 lines and 80842 words, and 14 pages

Mandei fazer um balaio Para botar algod?o.

A arte ? como a consciencia pura; uma leve falsidade a perturba, e a obriga a trahir-se. O Concilio de Trento imprimiu unidade ? Egreja, mas tirou-lhe a espontaneidade do sentimento, que a tinha tornado universal. Christo ficou desthronado pelo Papa.

Vimos grandes judarias, Judeos, guinolas e touras, tambem mouras, mourarias, seus bailes, galantarias de muitas fermozas mouras sempre nas festas reaes s'eram os dias principaes festa de mouros avia; tambem festa se fazia que non podia ser mais.

Vimos costume bem cham nos reys ter esta maneira corpo de Deos, Sam Joam aver canas, procissam, aos domingos carreira, cavalgar pela cidade com muyta solennidade, ver correr, saltar, luctar, dan?ar, ca?ar, montear em seus tempos e hidade.

Do?e baylo da Mourisca mil sentidos faz perder, e la mete huma lal trisca que ? muy m? de guarecer.

Esses jogos que se usavam na corte de Affonso V e Dom Jo?o II, que o Coudel M?r tanto recommendava a seu sobrinho Garcia de Mello de Serpa para saber tratar no pa?o, foram banidos mais tarde pela influencia monastica, ficando os ser?es da corte uma cousa sorumbatica, como d'isso se queixa o bom S? de Miranda. Eis os jogos e passatempos que Fern?o da Silveira ennumera:

Item manha de louvar he jugar bem o <> e o <> favor se lhe deve dar. Nem sey porque mays vos gabe ser gram pescador de <> mas <> em qualquer galante cabe.

Saber bem a <> e o <> sam duas para medrar galante contra fortuna. Nem saberia a hum fylho escolher mylhor conselho, se nam que jogo-o <> <>

Estes jogos passaram da corte para o povo; o mesmo succedeu com as antigas festas do Espirito-Santo. Costa e Silva diz dos jogos que apont?mos: <>

MESTRE. Ha em casa algum <> AFFONSO. N?o ha mais que um <> MESTRE. <> AFFONSO. Sim, achareis Na botica. MESTRE. <> AFFONSO. De couro. MESTRE. Nem um <> AFFONSO. Um sestro agouro. MESTRE. Nem sequer dois <>

N'esta comedia allude tambem ?s dan?as ent?o usadas:

GIL. Pois Mestre, que mais sabeis? MESTRE. Uma <> um <> <> E nestas novas mudan?as; GIL. Tende que isso n?o s?o dansas Se n?o cousas de botica. Sabe?s o <> O <> o <> O <> MESTRE. Senhor, n?o. GIL. Pois sois Mestre mui minguado.

Alab?bale su tiera, Su nacion, su fidalguia, Su musica, sus regalos, Su espada en Africa limpia, Prometiendole en efecto Las especies de las Indias, Los olores de Lisboa, Y los barros de la China.

--Afora, afora Rodrigo, El soberbo castejano, Acordar-se-te deveras D'aquelle tempo j? passado. Quando te armei cavalleiro No altar de Santiago: Minha m?e te deu las armas, Mi?o pae te deu el cabalo, etc.

Pois que Madanella Remediou meu mal, Viva Portugal E morra Castella. Seja amor testigo De tamanho bem; N?o chegue ninguem A zombar commigo. Que a espada ? rodela, A forneira sal: <

Afuera, afuera Rodrigo

El sobervio castellano,

que forma com o antecedente o estribilho popular, tambem se l? no V romance.

Cam?es allude a outro romance do Cid na primeira Carta escripta da India, citando os dois versos:

Riberas de Duero arriba Cavalgaran ?amoranos;

Ya cavalga Calaynos A la sombra de una oliva.

Mi padre era de Ronda, Mi madre de l'Antequera, etc.

Mi cama son duras pe?as, Mi dormir siempre es velar. ........................... Su comer las carnes crudas, Su bever la viva sangre.

Ouviste v?s cantar j?: Velho malo em minha cama?

e n'esta passagem:

Dizei, porque n?o dissestes: La que yo vi por mi mal.

No prologo d'esta mesma comedia Cam?es lembra uma cantiga desconhecida: <

Quem os amores tem em Cintra.>>

Bem como esta cantiga popular, de que se recorda:

Meu bem e meu mal Lutaram um dia; Meu bem era tal Que o mal o vencia.

Cam?es glosou uma velha cantiga que come?a:

De pequena tomei amor,

De pequena matais amor.

Todos estes factos revelam o profundo sentimento da alma popular que possuia Cam?es.

Oh Belerma, oh Belerma.

Ayer fuiste rey de Espa?a; Hoy no tienes um castillo.

Em Paris est? Dona Alda, etc. Los hijos de Dona Sancha, etc, Mal me quieren en Castilla, etc.

Ay, donas! porque tristura?

Dom Francisco Manoel de Mello, al?m de ter escripto varios romances mouriscos, cita os mais celebres, como o de Dragut:

Se ha dez annos que amarrado Qual for?ado de Dragut.

Perguntad all? en la Corte Por la virtud, y os diran: <>

e ao romance do Mouro Zaide:

Trago a rojo l? do Minho Mais pris?es que um mouro Zaide.

Mais lou??o que Don Reynaldos.

Biudilha mal maridada, etc.

Ya por la puerta de Elvira Saliendo v? de Granada Aben-Humea, el quexoso De su rey, e de su dama.

Canta tambem o romance de Celidaja:

Texiendo est? Celidaya, La hermosa hija del Rey, Zambras de sus bellas Moras Una tarde en su vergel.

BRITES. Entoay por meu prazer qualquer cousa. GIL. Sem guitarra? BRITES. Eylla tomay. GIL. GIL. Ora eylo vay: <> BRITES. Ay Senhor? eu n?o queria Sen?o letra castelhana. GIL. Cantarey algaravia se mandais, pois que quereis? BRITES. Huma letra nova quero. GIL. <> BRITES. Ay m?y! assinte o fazeis? por isso eu me desespero. GIL. Ora estay, que j? entendo quereis Romances trovados: <> BRITES. Isto foram meus peccados! Vos cuido que estaes zombando. Ora dizei. GIL. J? me estanco: <> BRITES. Huy pelo passar o manco Sabeis alguma ao Divino? GIL. Sey. BRITES. Dizei. GIL. Pois ? formosa: <> BRITES. Tendes cousas de menino. GIL. Sou todo Amor, minha rosa.

<>

um escudeiro Enfronhado em Cavalleiro Morto por ser namorado, Contrabaxo e trovador Cavalleiro, dan?ador: Emfim Fidalgo acabado, Valent?o e ca?ador.

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