Read Ebook: A Vista Alegre: apontamentos para a sua historia by Gomes Marques
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e por tanto fronteiro ao do bispo est? uma grande lapide de marmore branco, tendo gravada a seguinte inscrip??o latina:
TRADUC??O
Ao Deus Omnipotente ? Virgem M?e de Deus para o ultimo dia.
Juizo supremo Moderador do Universo Bispo das almas.
Supremo Juiz Reitor da Universidade Bispo animoso Para Asylo na morte, satisfa??o d'um voto monumento de sua gratid?o dedica este templo, consagra este altar; erige este tumulo o Ill.mo e Rev.mo Snr. D. Manoel de Moura Manoel, a quem O sangue do bemaventurado D. Fernando Rei de Castella Communicou as virtudes d'uma ra?a d'elei??es nunca desmentidas: --nas armas, nas letras, na gerarchia;-- no progredir Astro de brilho constante, Inscripto entre os Pontifices na superna Curia partilhara similhante gloria no sacerdocio de Christo: N?o lh'o nega a natureza; acompanha-o a virtude, auxilia-o a gra?a. Viu a luz em Serpa gerado dos preclarissimos esposos --Lopo Alvares de Moura-- Commendador de Trancoso, Padroeiro de tres Egrejas e Senhor de tres morgados, e--D. Maria de Castro-- descendencia n?o menos illustre: da familia imperial dos Manoeis. Os Serenissimos Reis de Portugal destinaram-o para o Caducco, e elegeram-o para o seu Conselho; O Tribunal do Santo Officio no cargo de Juiz deputado o possuiu como lustre de inquisidores. A Academia Conimbricense houve-o por collega, e o recebeu por seu Reitor. As Egrejas de Portugal o occuparam no tirocinio de Conego, venerando-o depois como Bispo. Permittiu a Providencia quando passasse por estas provas, para que adquirisse pelos meritos o que ao sangue era devido. A fama sem descan?o apregoou a sua magnanimidade, inteireza, sabedoria, e mesmo a inveja isto confessa; e testemunha-o esta obra Salomniaca em que qual arca curvada, para abrigo, Propiciatorio, se venera a miraculosa imagem da vara da Virgem, que fende a rocha, Em honra da sua natividade, que celebra jubiloso levantou grande monumento em pequeno recinto, esperando repousar ? sua sombra, porque aspira. N'elle Construiu para defesa do monumento Columnas d'Hercules ou antes Machabaicas fortes, e n?o frageis; para que todos quantos correm o mar saibam que se n?o pode passar al?m. Se desejas conhecer o retrato de t?o illustre var?o, busca-o nas duas grutas, na franca hispanica e na bethelemica. Se n'ellas como Pedro dorme, est? vigilante como pastor; ou antes seu somno ? a vigilia; pois al?m se associa ? celeste milicia entre os vigilantes espiritos, aqui o seu corpo est? sob a guarda da Virgem, Repousa em paz. Este epitaphio foi feito no anno de Christo de 1697.
Refere-se ?s torres da capella.
Um outro monumento antigo da Vista Alegre, ? a fonte do Carapichel, hoje quasi soterrada, mandada construir em 1696 pelo bispo D. Manoel de Moura Manoel, e notavel pela sua f?rma e excellente agua, e muito principalmente por uma inscrip??o em caracteres gothicos e que ? a que passamos a transcrever:
< < < < Historiamos ainda que a largos tra?os a historia da Vista Alegre e fizemos a descrip??o dos seus monumentos antigos, agora ? mister que nos occupemos da sua historia moderna e do importante estabelecimento que a fez florescer e tornou conhecida no mundo da Arte. Parece que as experiencias de Bartholomeu da Costa para obter a porcelana dura, foram feitas na antiga fabrica do Rato, empregando como materia prima, differentes barros explorados nas visinhan?as de Aveiro. Ignora-se hoje quaes seriam estes barros, n?o obstante o affirmar-se, n?o sabemos com que fundamento, que foi o de Talhadella, concelho de Albergaria. O que ? certo por?m ? que no arsenal do Exercito em Lisboa, quando se estudava o melhor systema de fundir a estatua de El-Rei D. Jos? I, se reuniu uma importante collec??o de barros de differentes pontos do paiz, contando-se n'este numero o de Talhadella, que foi o preferido para a edifica??o do forno onde se deluiu o metal. As qualidades refractarias d'este barro eram conhecidas j? ent?o, pois havia annos antes que um chimico francez,--Drout, o havia descoberto, fazendo at? com elle magnificos tijolos refractarios, para o que estabeleceu um forno nas proximidades d'Aveiro, segundo affirma Raton. Depois d'estas tentativas para obter uma verdadeira porcelana outras se fizeram em Coimbra, mas sem melhor, ou nem mesmo igual, resultado, at? que o snr. Jos? Ferreira Pinto Basto, estabeleceu um pequeno laboratorio chimico no jardim do seu palacio do largo das Duas Egrejas em Lisboa, isto em 1820 ou 1822, afim de descobrir barros com os requisitos necessarios para fabricar porcelana. Parece que quem incutiu no animo esclarecido d'aquelle benemerito patriota esta ideia foi o general Jos? Pedro Celestino Soares, que possuia alguns dos produtos obtidos por Bartholomeu da Costa. Foram, segundo consta, pouco animadores os resultados agora obtidos pelo snr. Jos? Ferreira Pinto Basto, mas como o seu animo emprehendedor n?o tolerava peias nem t?o pouco afrouxava perante qualquer contrariedade fosse ella qual fosse, resolveu proseguir as experiencias iniciadas, fundando desde logo uma grande fabrica. O local aprazado foi Aveiro, e isto por a tradic??o indicar como sendo d'aqui o barro de que Bartholomeu da Costa obteve a sua chamada porcelana. Apesar de possuir as duas magnificas propriedades da Ermida e da Vista Alegre, o snr. Jos? Ferreira Pinto Basto, quiz estabelecer a nova fabrica na propria cidade, e para isso entabolou negocia??es com o proprietario da Quinta dos Santos Martyres, para a adquirir, o que n?o poude conseguir por esta propriedade fazer parte de um antigo vinculo. Attenta esta difficuldade, resolveu ent?o estabelecer a fabrica na Vista Alegre, para o que se principiaram a fazer ali differentes edifica??es. Foi em janeiro de 1824, que principiaram os trabalhos para a fabrica, a que veio presidir um dos filhos do fundador, o snr. Augusto Ferreira Pinto Basto. Uma das obras que primeiro se concluiu foi um pequeno forno para cozer lou?a, feito segundo as indica??es e immediata direc??o de Domingos Raim?o, oleiro d'uma fabrica de Coimbra. Em abril fizeram-se as primeiras experiencias para obter a porcelana. Realisou-as Bento Fernandes, mestre de olaria na fabrica de Rato, com o barro de Util, concelho de Cantanhede,--e o de Talhadella, do concelho de Albergaria a Velha. Foi pouco satisfatorio o resultado obtido, mas ainda assim a ideia da funda??o da fabrica n?o soffreu quebra de sorte que o snr. Jos? Ferreira Pinto Basto pediu a El-Rei D. Jo?o VI para que lhe fossem concedidos os privilegios de que gosava a fabrica de vidros da Marinha Grande, o que obteve como consta dos documentos que segue: < Fa?o saber que Jos? Ferreira Pinto Basto me representou por sua peti??o, que elle pretendia erigir para estabelecimento de todos os seus filhos com egual interesse, ainda mesmo os menores logo que cheguem ? idade competente, uma grande fabrica de lou?a, porcelana, vidraria e processos chimicos, na sua quinta chamada da Vista Alegre da Ermida, freguezia de Ilhavo, comarca de Aveiro, visinha ? barra, pedindo-me que eu houvesse por bem de auctorisar este estabelecimento na f?rma proposta e conceder-lhe a isen??o de direitos de todos os materiaes que necessarios lhe forem para a sua labora??o; assim como tambem das manufacturas que exportar para o Brazil ou para qualquer parte deste reino e dos paizes estrangeiros, e todas as mais gra?as, privilegios e isen??es de que gosam, ou gosarem de futuro as fabricas nacionaes, e particularmente a dos vidros da Marinha Grande, no que lhe forem applicaveis; e tendo em considera??o, ao dito requerimento, e constando-me por informa??o do corregedor da comarca, a que mandei proceder, que o projectado estabelecimento deve ser de grande utilidade para os povos pela vastid?o dos seus differentes ramos; que ? construido em edificio proprio, em que j? se teem feito avultadissimas despezas; que o seu local ? o mais vantajoso por ficar nas margens de um rio navegavel, rodeado de pinheiros e outras materias combustiveis, assim como de excellentes barros, areias finas e brancas, e seixo crystallisado, tudo proprio para as vidrarias e porcelanas, como se tem verificado por felizes ensaios; e finalmente que o supplicante ? um dos negociantes mais ricos e grande proprietario de muitos predios, tanto n'aquella comarca, como nas do Porto e Penafiel, sendo al?m d'isso dotado de um genio emprehendedor, a quem as difficuldades n?o embara?am, nem desanimam as despezas; por todos estes motivos: hei por bem de approvar o mesmo estabelecimento na f?rma pedida, concedendo-lhe todas as gra?as, privilegios, e isen??es de que gosam ou vierem a gosar as outras fabricas de identica natureza: e mando a todas as justi?as e mais pessoas a quem o conhecimento d'esta pertencer, que assim o cumpram e fa?am cumprir como n'ella se cont?m, sem duvida ou embara?o algum. < < Fa?o saber aos que esta provis?o virem, que subindo ? minha imperial e real presen?a, pela real junta do commercio, a consulta a que mandei proceder sobre o requerimento de Jos? Ferreira Pinto Basto, em que pedia privilegio exclusivo por vinte annos, para o fabrico de porcelana, vidraria, e processos chimicos da sua fabrica, estabelecida e approvada por provis?o de 1 de julho de 1824, na sua quinta da Vista Alegre, sita no termo e freguezia de Ilhavo, comarca de Aveiro, supplicando igualmente a prohibi??o absoluta de se exportarem as materias primas da mesma porcelana, para que outros emprehendedores n?o usem tirar commodo dos assiduos trabalhos, fadigas e grandes despezas, que empregou na descoberta das referidas materias nas visinhan?as do Porto e Aveiro, sendo elle o primeiro descobridor. E constando pela mencionada consulta e averigua??es que lhe precederam, estar o supplicante nas circumstancias de obter as gra?as que implora: fui servido conformar-me com o parecer d'ella, por minha immediata resolu??o de 5 de dezembro do dito anno: e hei por bem conceder ao supplicante o exclusivo que pede por tempo de vinte annos, ampliando o de quatorze, que a lei em geral permitte; em atten??o ? utilidade e circumstancias particulares d'este estabelecimento; ficando-lhe outrosim concedida a absoluta prohibi??o de se exportarem as materias primas para a porcelana, descobertas pelo supplicante, e confirmados os mesmos privilegios e prorogativas de que gosam as mais fabricas do reino como se expressa, na primeira provis?o. E mando ?s justi?as e mais pessoas a quem o conhecimento d'esta pertencer, que a cumpram e guardem conforme n'ella se cont?m, fazendo tranzito pela chancellaria m?r do reino>>. Pagou de novos direitos 540 reis, que se carregaram ao thesoureiro d'elles a fl. 165 v. do livro 40.? e se registou o conhecimento a fl. 119 v. do livro 96.? Seguem-se os mesmos registos copiados na provis?o anterior. Estava portanto fundada a fabrica de porcelana, mas restava descobrir o kaulin de que ella se obtem. Fabricava-se lou?a ? verdade, mas esta lou?a era m? faian?a em vez de boa porcelana. Procuraram-se barros em differentes pontos do paiz, e construiram-se novos fornos, conforme plantas vindas de Sevres, mas nada disto deu o resultado que se desejava, de sorte que em 1826 o fundador contractou na Saxonia tres artistas para virem dirigir o fabrico da porcelana e ensinal-o aos operarios portuguezes. Dos tres s? vieram dois, sendo apenas verdadeiro artista um, Jos? Sc?rder, pois o outro n?o passava de um charlat?o. Sc?rder, que era um modelador de merito, prestou importantes servi?os ? fabrica, creando bons discipulos que lhe perpetuaram o nome. Como o artista contractado na Allemanha, que n?o chegou a partir, apesar de haver recebido j? um importante subsidio para as despezas da viagem, era quem devia tomar a direc??o da officina de pintura, contractou o snr. Jos? Ferreira Pinto Basto, n'aquelle mesmo anno, dois pintores de lou?a, Jo?o Maria Fabri e Manoel de Moraes, discipulos da Casa-pia de Lisboa. Aquelle morreu um anno depois de ter vindo para a Vista Alegre; este conservou-se ali at? 1833, n?o como pintor, mas sim como esculptor, produzindo n'este genero bons trabalhos. Tudo parecia agourar um feliz resultado, mas tal resultado cada vez se ia tornando mais demorado e incerto, de sorte que a empresa teria succumbido ?s innumeras difficuldades que surgiram de todos os lados, se ? testa d'ella e dominando tudo n?o estivesse a incansavel actividade, a poderosa energia, e invencivel perseveran?a do snr. Jos? Ferreira Pinto Basto. Os operarios estrangeiros conheciam o trabalho dos materiaes a que nos seus paizes estavam habituados, e n?o podiam fazer obra por aquelles que na Vista Alegre se lhes offereciam; a sua aptid?o sendo como era puramente pratica n?o podia por si s? crear ou modificar processos; necessitava que o genio inventivo e a sciencia viessem em seu auxilio. O snr. Ferreira Pinto reconheceu esta verdade, de sorte que em 1830 mandou seu filho o snr. Augusto Ferreira Pinto Basto, a Fran?a, a fim de estudar na fabrica de Sevres, verdadeira escola das artes ceramicas, os melhores processos e meios de investiga??o. Ali recebeu aquelle cavalheiro sabios conselhos e preciosas indica??es do director d'aquella importante manufactura, o illustre Brogniart, que lhe fez ver a completa impossibilidade de se fabricar porcelana, sem o kaulin, que era o que faltava na Vista Alegre. O snr. Augusto Ferreira Pinto regressou a Portugal trazendo amostras do kaulin empregado em Sevres, e depois da sua chegada os ensaios e experiencias continuaram incessantemente na Vista Alegre, mas sempre sem melhor resultado, at? que em 1834 se descobriu o verdadeiro kaulin. O snr. Ferreira Pinto tinha mandado vir de differentes pontos do paiz, por intermedio dos administradores do contracto do tabaco, de que elle era arrematante, amostras de quantos barros havia mais ou menos conhecidos, a fim de se ver se entre elles se encontrava o desejado kaulin. Estes barros eram todos submettidos a um exame chimico, mas com resultado sempre negativo para o fim que se tinha em vista. Ao mesmo tempo que se procedia a estes exames um aprendiz de oleiro, fazia por conta propria algumas experiencias n?o s? com aquelles barros, mas com outros que a pedido seu lhe eram trasidos por operarios que dos concelhos de Ovar e Feira vinham trabalhar nas construc??es que na Vista Alegre se estavam fazendo. Entre estes barros veio o kaulin de Val Rico, d'aquelle ultimo concelho; trouxe-o um trolha e foi reconhecido pelo aprendiz oleiro que, no meio da sua humilde obscuridade, prestou o grandiosissimo servi?o ? fabrica de lhe descobrir a materia prima para o fabrico da porcelana, servi?o este que n?o tinha podido ser prestado por os administradores do contracto do tabaco, do paiz inteiro, que d'isso haviam sido encarregados. O descobridor pois do kaulin empregado hoje na Vista Alegre foi Luiz Pereira Capote, natural de Ilhavo, que falleceu em 1870. Descoberto o kaulin, principiou desde ent?o a fabrica a produzir porcelana dura, datando portanto de 1834 o seu fabrico, que se foi aperfei?oando gradualmente, de f?rma que em 1840 principiou a Vista Alegre, a poder competir em qualidade com fabricas estrangeiras, o que n?o succedeu com os pre?os, pois produzia s? caro. O elevado dos pre?os difficultou durante alguns annos a extrac??o de lou?a, tornando-a pouco conhecida. Os armazens da fabrica estavam atulhados de lou?a, quando em maio de 1846 rebentou no Minho a revolu??o popular. Os proprietarios da fabrica receiosos de que ella fosse victima da furia popular annunciaram a venda por lotes de toda a lou?a em deposito, venda que se realisou por pre?os bastante convidativos, que fez com que os productos da Vista Alegre se espalhassem, divulgando o seu bem acabado e a sua barateza. Estava aberto um novo periodo de prosperidade para a fabrica, mas este periodo s? principiou a sentir-se de 1848 em diante, pois o resto do anno de 1846 e maior parte do de 1847, a fabrica nada produziu, pois estava fechada em resultado dos acontecimentos politicos d'essa epocha. Prosperando sempre d'anno para anno, a fabrica chegou ao apuro em que hoje est?, apresentando largas tendencias para progredir, tal ? a activa e intelligente direc??o que hoje tem. Para se avaliar dos progressos da fabrica basta dizer-se que os seus productos tem sido premiados em todas as exposi??es de Londres, Paris, Philadelphia, Vienna d'Austria, Rio de Janeiro e Porto; do consumo que tem obtido os mesmos productos s?o prova irrefutavel os seguintes algarismos: Em 1860 . . . . . 21:949[CO]0 Em 1870 . . . . . 26:994[CO]0 Em 1880 . . . . . 49:750[CO]0 Conjunctamente com a fabrica de porcelana, fundou o snr. Jos? Ferreira Pinto, na Vista Alegre no mesmo anno de 1824 uma outra de vidro e cristal, que lhe ficou annexa. Os primeiros trabalhos foram dirigidos por um allem?o, Francisco Miller, que havia annos j? estava dirigindo a do C?vo, no concelho de Oliveira d'Azemeis, o qual foi substituido em 1826 por Jo?o da Cruz e Costa, de Lisboa, que esteve a dirigir o fabrico do vidro at? 1834. Foram desde logo bastante satisfatorios os resultados obtidos, de sorte que o fundador procurou pol-a logo a par das melhores do estrangeiro, mandando vir mestres experimentados para as differentes officinas de lapida??o e floristagem. Para aquella contractou em 1820 na Inglaterra Samuel Hunles, que veio para a Vista Alegre ganhar 20 reis diarios, e ali esteve at? 1828, deixando bons discipulos. O mestre de florista era italiano, e n?o passou de Lisboa, onde chegou em 1827, por alguem lhe affirmar que era muito miasmatico o clima da Vista Alegre. Para ali foram os aprendizes d'esta officina, que ao fim de tres annos de pratica foram dados por promptos, affirmando o mestre que um d'elles Jo?o Ferreira Ribeiro, de Vagos, estava j? mais mestre do que elle, o que n?o era sem fundamento, pois veio para a Vista Alegre dirigir a officina de florista o que fez com talento. No periodo decorrido de 1836 a 1840, foi enorme a produc??o do vidro, e todo da melhor qualidade, pois alguns dos productos fabricados n'esta epocha s?o de uma perfei??o inexcedivel.
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