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Read Ebook: Diccionario de João Fernandes Lições de lingua portugueza pelos processos novos ao alcance de todas as classes de Portugal e Brazil by Amorim Francisco Gomes De

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Ebook has 444 lines and 22022 words, and 9 pages

--Muletas de oiro.

-- Primeiro aviso para o pagamento da contribui??o... ? morte.

--Mandado de despejo sem aviso previo.

--A primeira cousa que se deve salvar em todos os naufragios.

--Sendo arco simples, procurem nas pipas.

--Malandrino, desde que a qualifica??o se passou das bellas para as malas-artes.

--Cala-te e p?ra! O que ias dizer, ? uma; o que tentas fazer, ? outra.

--Sentinella, brada ?s armas, que s. ex.? vae passar.

--Quem poder? gabar-se de n?o lhe render preito?!

--Divindade que est? em toda a parte.

--T?o feliz, que at? supp?e que o n?o conhecem!

--Parodia de Deus.

--Talento dos insignificantes.

--Mineiro do infinito.

--Linhagem com que se embrulham muitas familias nobres.

-- Servi?o de que nos esquecemos para n?o humilhar quem nol-o fez. Oh! humanidade... Quem n?o te conhecer que te compre, e ver? a prenda que leva!

--Discurso laudatorio.

--Troco dado sem ser pedido.

--Visita mal recebida.

--Resposta em vulto.

--Eloquencia da m?o direita.

--Argumento solido.

Em algumas partes de Portugal chama-se bandalho ao badejo.

--Terreno esterilisado pelos annos.

--Arvore, d'onde cairam as ultimas folhas.

--Pedra tumular, em cuja superficie pallida e lustrosa se reflecte a morte... dos cabellos.

--Um socio da medicina.

--Escandalo ambulante, ? moda Patti.

--Doen?a que n?o convem curar para n?o offender Nosso Senhor Monopolio.

--Flor do c?u, desabrochando no cora??o humano.

--Sujidade que se cobre com cinza.

--Um gastronomo philosopho. Acha todas as comidas boas, e s? exige que outros as paguem por elle.

--Arte de aniquilar mais depressa a especie humana.

--A mais estupida de todas as distrac??es.

--Prova mais generalisada da tolice humana.

--Carantonha da alma.

--Armadilha de apanhar mama.

-- Cabresto posto ao homem para o levar onde elle n?o quer ir.

-- Condecora??o do espirito.

--Graxa de lustro dada nos povos. Quanto maior e mais repetida for a d?se, mais depressa se estraga o cabedal.

--D'antes dizia-se francamente <>. Hoje, pelas naturaes evolu??es da lingua, e pela suavidade dos costumes, chama-se-lhe cortezmente <>, ? maneira de certo paiz que nos ama.

--O unico productor que n?o tem direito de se azedar, se quizer vender doce.

--Saca-rolhas celeste.

--Contrato em que uma das partes despeja sobre a outra as sujidades intimas, e lhe compra a bemaventuran?a por meio tost?o.

--Cabide de pendurar affectos.

--Encarregado de esconder os segredos do boticario e as asneiras do medico.

--O mais proximo dos nossos inimigos.

--Doen?a interna.

--Phosphoro que ha de produzir incendios.

Eu vos sa?do, oh jovens demolidores! E advirto-vos, em nome do senso commum, que os povos n?o se levam sen?o pelas cren?as ou pela for?a. V?s apeastes Deus; os descrentes tornar-se-h?o communistas ferozes, e sereis obrigados a recorrer ao despotismo para os domar, no dia da liquida??o social, que t?o sem tino preparaes. Dizeis-vos homens livres, e os vossos esfor?os levam infallivelmente ? escravid?o e ? tyrannia! Que conta dareis ao porvir da heran?a de vossos paes? A gera??o a quem succedeis, apesar dos seus grandes erros, e at? dos seus crimes, tinha convic??es profundas; plantou a liberdade na vossa terra, comprando com o seu sangue os direitos que v?s gosaes. Tambem ella foi revolucionaria e demolidora; mas, ao passo que demolia, reedificava tres vezes mais. V?s, pelo contrario, derrubaes tudo e n?o substituis cousa nenhuma. Se escarneceis de Deus, em que podereis acreditar? Nos vossos livros, onde mutuamente vos presenteaes com a immortalidade? Pobres loucos! Pensae um pouco menos em v?s e um pouco mais no futuro que apparelhaes para vossos filhos. Sem religi?o n?o ha moral, e a vossa litteratura n?o produz uma nem outra. Os que vos acreditarem e seguirem recair?o fatalmente no embrutecimento do materialismo e n'um captiveiro peior do que aquelle de que nos livraram nossos paes. Debalde restabelecereis o Ente Supremo, como fez a Fran?a de Robespierre. As cren?as n?o se decretam. A sociedade que as vossas obras educarem ser? mil vezes mais podre do que aquella que estaes alluindo; e o que o mundo tem a esperar d'ella para os seus progressos s?o carneiros, bogalhos e estrume.

Eu vos sa?do, mancebos esperan?osos!

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