bell notificationshomepageloginedit profileclubsdmBox

Read Ebook: Memorias de José Garibaldi volume 1 Traduzidas do manuscripto original por Alexandre Dumas by Garibaldi Giuseppe Dumas Alexandre Translator

More about this book

Font size:

Background color:

Text color:

Add to tbrJar First Page Next Page Prev Page

Ebook has 1197 lines and 56333 words, and 24 pages

"What was it all about?" Oliver, encouraged by this confidence, asked of the big, goodnatured man who had vouched for him on sight.

"Anyway," he went on, "this mornin' Henry Dodd comes in and gets the drop on Digger Foss, who's thick with the Seldens, and is one o' the Poison Oakers; and then Dodd ain't got the nerve to shoot. You saw what it cost him. Fill 'em up again, boys."

"I can't understand that girl," Oliver remarked. "Why, she rode in and told the man to shoot--to kill."

"And wasn't she right?"

"None of the rest of you did it, as she pointed out to you."

"No--men wouldn't do that, I reckon. But a woman's different. They butt in for what they think's right, regardless. But I look at it like this, pardner: Dodd's a grown man and is packin' a hip gun. Why's he packin' it if he don't mean to use it? Only a kid ought to be excused from flourishin' iron like he did. He was just lettin' off steam. But he picked the wrong man to relieve himself on. If he'd 'a' killed Digger, as Miss Jessamy told him to, maybe ente o contrario. Estavam outra vez debaixo do jugo da Austria, e viam-se obrigados a come?ar de novo os seus trabalhos.

Comtudo toda a esperan?a ainda n?o estava perdida.

No dia 14 de mar?o o principe de Carignan nomeado regente appareceu ? janella, e no meio dos vivas calorosos do povo proclamou a constitui??o de Hespanha.

Como este facto devia ter no futuro grande importancia, como o principe Carlos Alberto devia um dia desmentir o principe de Carignan, ? necessario n?o s? citar o facto da constitui??o proclamada em alta voz, mas tambem dar uma c?pia do edital que foi affixado nos muros de Turim.

Eis a traduc??o fiel:

<>

Eis o que os carbonarios tinham obtido cinco annos depois do seu estabelecimento em Italia: uma constitui??o em Hespanha, outra em Napoles, e outra no Piemonte.

Mas esta tendo sido a ultima em apparecer, foi a primeira a ser destruida.

Em logar de voltar a Genova ou a Mil?o, em logar de approvar as liberdades concedidas pelo principe de Carignan, o rei Carlos Felix publicou no dia 3 de abril seguinte o edito que vamos ler:

Ao mesmo tempo que o rei Carlos Felix publicava este edito modelo de cegueira e asneira, nomeava uma commiss?o militar encarregada de tomar conhecimento dos crimes de trai??o, rebelli?o e insubordina??o que tinham sido commettidos.

Felizmente os principaes criminosos, isto ?, aquelles de que os nomes s?o hoje os mais gloriosos do Piemonte, haviam tomado a fuga.

A commiss?o nomeada por Carlos Felix n?o perdeu o tempo. Em cinco mezes, cento e setenta e oito prisioneiros foram julgados. Setenta e tres foram condemnados ? morte e ao fisco, e os outros ? pris?o e gal?s. Dos condemnados ? morte sessenta eram contumazes e foram enforcados em effigie.

Julgamos conveniente dizer os nomes d'esses homens para que se conhe?am aquelles que feriram esse poder estupidamente absoluto que desde Tarquino n?o tem sabido abater sen?o as cabe?as mais intelligentes e elevadas.

Eram os tenentes Pavia e Ansaldi, o medico Ratazzi, o engenheiro Appiani, o advogado Dossena, o advogado Lurri, o capit?o Baroni, o conde Bianco, o coronel Regis, o major Santa-Rosa, o capit?o Lesio, o coronel Caraglio, o major Collegno, o capit?o Radice, o coronel Morozzo, o principe della Cisterna, o capit?o Ferraso, o capit?o Pachiarotte, o advogado Marochetti, o segundo tenente Auzzano, e o advogado Ravina.

Ao todo seis officiaes superiores, trinta officiaes subalternos, cinco medicos, dez advogados, e um principe, todos notaveis pela intelligencia e pelas qualidades moraes.

Dois tinham sido presos e executados.

Eram o tenente de carabineiros Jo?o Baptista Lanari e o capit?o Jacome Garelli.

Um foi executado a 21 de julho, e o outro a 25 de agosto.

Por isso assim que o principe de Carignan recebeu a carta que lhe participava a recusa do rei Carlos Felix, correu a Modena, mas o rei recusou recebel-o e o duque mandou-o intimar para deixar os seus estados.

O principe de Carignan retirou-se para Floren?a para o lado do gr?o duque de Toscana.

Para Carlos Alberto n?o se tratava unicamente de um simples exilio, ou d'um desvalimento momentaneo, mas sim da perda do throno do Piemonte. Espalhou-se ent?o que Carlos Felix legava a cor?a ao duque de Modena, e este que n?o a havia alcan?ado na conspira??o dos principes italianos contra a Austria, esperava esta vez realisar a sua ardente ambi??o.

Eis um fragmento da carta d'este ministro:

<>

E na verdade um rei que havia dado a carta ao seu povo, n?o podia criminar um principe por ter promettido uma constitui??o que n?o havia reconhecido.

Das tres constitui??es creadas pelos carbonarios, uma, a do Piemonte tinha sido logo anniquilada pelo rei Carlos Felix; a de Napoles havia sido destruida pela invas?o austriaca, e a terceira, a unica existente ia desapparecer com a invas?o franceza.

Era, pois, necessario ao principe de Carignan que havia proclamado a constitui??o hespanhola em Turim ir combater essa mesma constitui??o a Madrid.

Na realidade era uma posi??o difficil para o principe, mas a cor?a do Piemonte tinha muitos attractivos para elle se occupar de bagatellas.

O principe de Carignan occultou a vergonha debaixo da barretina de granadeiro; fez a campanha de Hespanha e foi um dos vencedores de Trocad?ro. D'esta sorte quando Carlos Felix falleceu, 27 de abril de 1851, o principe de Carignan subiu ao throno, com o nome de Carlos Alberto, tendo a vencer poucas difficuldades. A Austria que antes queria ver no throno o seu archi-duque de Modena, enfureceu-se e apresentou aos reis Carlos Alberto como um carbonario, e aos carbonarios como um traidor.

A Austria mentia.

Carlos Alberto n?o era carbonario: a proclama??o em que concedia a constitui??o mostrava que a dava contra sua vontade.

Carlos Alberto n?o era um traidor, era um principe que ambicionando o titulo de rei, n?o havia feito compromissos pessoaes. A vergonha de ir abolir ? Hespanha a constitui??o que tinha proclamado em Turim, tinha desapparecido pela coragem do granadeiro: o soldado havia absolvido o principe.

D'esta sorte a sua acclama??o foi saudada com alegria pelos patriotas italianos.

Del Pozzo escreveu-lhe de Londres aonde se achava refugiado:

<>

Outro patriota que guardou o incognito, escreveu-lhe de Marselha:

<

<>

O que na realidade torna os reis os escolhidos do Senhor ? que s? a elles se escrevem similhantes cartas. Se Carlos Alberto tivesse seguido os conselhos do seu mysterioso correspondente, teria sem duvida come?ado por Goita, mas talvez n?o tivesse finalisado por Novara.

Carlos Alberto despresou estes conselhos, e em logar de entrar no largo caminho que se lhe apresentava, metteu-se em uma estrada tortuosa d'onde poucos teem saido incolumes.

A nobreza e o clero piemontez que se haviam apoderado do espirito de Carlos Alberto, come?aram a receiar pelo seu poder. Havia dois annos que se tinham estabelecido na c?rte, e por isso conheciam qual elle era. Desconfiavam da politica duvidosa de Carlos Alberto, e tinham medo que um dia lhe apparecesse, n?o alguma sombra de liberdade, mas sim uma id?a ambiciosa. Sabiam que Carlos Alberto n'essas noites de febre, como s? os reis teem, sonhava com o throno da Italia.

Para alcan?ar esse throno seria necessario coadjuvar a revolu??o. O throno de Italia n?o estava ? disposi??o dos reis, mas sim do povo.

Era necessario collocar uma barreira entre elle e os patriotas.

Um dia alguem disse:

? tempo de lhe fazer derramar algum sangue.

No mesmo dia Carlos Alberto foi prevenido de que no exercito uma grande conspira??o se tramava com o fim de lhe tirar o throno.

Os factos foram desnaturados, os perigos exagerados. Attacaram todas as fibras do homem e do principe para lhe dar esse ressentimento mortal de que tinham necessidade esses homens que se intitulam os salvadores das monarchias.

Add to tbrJar First Page Next Page Prev Page

 

Back to top