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Words: 9372 in 3 pages

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he-ha nos cora??es crescer a flor do crime.

E ent?o, em vez de honrar ministros, generaes, Em vez de p?r n'um templo os grandes assassinos, Dar? seu preito eterno ?s leis universaes, E ? Sciencia e Liberdade os mais sonoros hymnos!

Vem rompendo a manh?, dizem as aves Seus canticos tranquillos e suaves. As perolas da aurora, sobre as fl?res, Parecem lamentar ignotas d?res; E a voz do pegureiro, nas collinas, De envolta com as phrases purpurinas Com que o espa?o sa?da a Humanidade, Tem um cunho supremo de saudade, Tem um ecco de angustia t?o sentida, Como a corda de uma harpa, que, partida Expande pelo ether seus lamentos.

Vem rompendo a manh?, nos movimentos Dos multiplos anceios luminosos Que agitam sem cessar a humana arteria, E transformam as lides da Materia, Parecem destacar-se uns sons dolosos, Que a Naturesa arranca das entranhas, E que vibram no valle e nas montanhas.

E comtudo nos floridos caminhos Balou?am brandamente os doces ninhos, E reflectem nas limpidas correntes As nuvens azuladas, transparentes, Como um espelho brilhante da Consciencia, E as varzeas em virente florescencia Espalham pelo ambiente seus perfumes.

Mas escutam-se ao longe alguns queixumes, Mas um grande alvoroto se aproxima, E parece que a aurora desanima, Que os doces rouxinoes tremem de susto, E pende a Naturesa o roseo busto!

Quem ? que vem ent?o por essa estrada, Quando apenas desperta a madrugada? Que significa pois tanto tropel, Que quer dizer a angustia t?o cruel Que pulsa ahi no seio universal?

? talvez um factor do negro mal, Algum gigante audaz, filho da noute, Algum Attila ou Nero, rijo a?oute Das coleras divinas, e illusorias, Que vem correndo as turvas trajectorias Do vicio, do rancor, do odio insano, At? rasgar o peito ao ser humano! ................................. ? um cortejo que segue... quem ser?!? J? passam muito perto... Que numerosos s?o! Que vejo!... Ah! Com passo frouxo e incerto Caminha uma mulher, em desalinho, Mais pallida que arminho.

De um lado traz o padre, e de outro o algoz De ventas dilatadas E a estupida express?o de um ser feroz. As brancas m?os ligadas, Veem roxas das auras matutinas, E das correntes finas.

Cinge-lhe o corpo esvelto a alva infamante Dos tristes condemnados, E ?s vezes solta um ai t?o lancinante, Que tremem magoados Os proprios cora??es mais rancorosos, E os monstros mais odiosos.

Vem seguida dos filhos e do esposo, Santissima cohorte Que vae cahir tambem no seio iroso Da vingativa morte, Que o ministro do rei, fero e iracundo, Arroja sobre o mundo.

Chegam junto do poste; ahi p?ra tudo. O algoz, sem mais respeito Bate no hombro ? martyr; fica mudo O feminino peito, Varado pela intima agonia Da infrene tyrannia.


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